domingo, 28 de março de 2010

Há algum tempo tomei a decisão de emagrecer definitivamente.
É claro que esta decisão surgiu após um desconforto muito grande com o meu corpo e após os médicos me assustarem em relação à pressão alta, que estava constante.
Existia outra solução que não fosse emagrecer??
Claro que não!!!
Com a tomada de decisão e a consciência de que esse processo só seria definitivo se trabalhasse o cabeção gordo, procurei a Meta Real.
Ora, Meta Real por quê?
Porque não aguentava mais as medidas paliativas: shakes, dietas (da lua, da USP, do carboidrato, da sopa, entre outras maluquices), simpatias (do grão de arroz, da venda de quilos,...), chás de carqueja, água morna logo pela manhã (argh!!), remédios inibidores de apetite que me deixavam ligadona e com a boca seca.
O pior disso tudo era o depois : culpa, efeito sanfona cada vez mais devastador e a comilança desvairada como compensação e alívio das minhas tristezas e angústias.
Com o Método Tático de Reabilitação Alimentar, encontrei apoio e aprendi identificar o verdadeiro sinal da fome física, da saciedade e respeitar os intervalos entre as refeições.
A cada dia vivo um processo investigativo interior e busco em minha essência magra ações que me façam agir como tal visando modificar o meu comportamento alimentar.
Comer pra aproveitar, escondido, alimentos proibidos, só porque sobrou, só porque já paguei, porque estou triste, feliz, cansada, carente, angustiada ou empanturrar-me sem motivo aparente?
Isso não me pertence mais!!
Hoje, como para nutrir meu corpo e o melhor, como de tudo um pouco ( alimentos reguladores, energéticos e construtores) e procuro caminhos, para resolver as pendências da vida, sem descontar na comida.
É claro que sou humana e que há recaídas, afinal o emagrecimento é um processo e não se acaba com a obesidade da noite para o dia.
A diferença é que hoje acredito que sou uma possibilidade e, quando caio em tentações, abusos ou em orgias alimentares, agarro logo meu disquinho alimentar, respeito as quantidades estabelecidas, a fome física, a mastigação, a saciedade e os intervalos entre as refeições (5 a 6 horas).
O prazer de emagrecer supera o prazer de comer!!
Que delícia sentir as roupas mais largas, vestir o que quero e não só o que serve, sentir-me capaz, confiante e ter uma autoestima nas alturas.
Ainda há um caminho a percorrer até a meta. Tudo bem, afinal sei que estou na direção correta, que falta menos que a metade e que sou capaz de concluir esse percurso.
Como apoio, estabeleci submetas e em outubro receberei meu diploma de magra.
Deus, como eu quero muito isso!!!

Beijo grande

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